Os Espíritos das Aves (Edições Caixa Alta, 2025)

Capa mole, 304 páginas / 140 mm x 210 mm / ISBN 978‑989‑53096‑8‑9

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Eliot Weinberger é um poeta entre os ensaístas. Esta colecção que agora apresentamos aos leitores portugueses reúne trinta e cinco ensaios que mergulham o leitor num mundo de poesia, mitos e parábolas.

Weinberger entrelaça fragmentos de livros históricos, textos apócrifos, crenças, lendas e registos do passado para criar uma colagem surpreendente e multicolorida. A primeira secção do livro dá continuidade ao seu ensaio em série, Uma Coisa Elementar (ed. Bazarov, 2020), que arrasta o leitor para «um vórtice para o universo inteiro» (Boston Review). Com o movimento súbito, mas firme, de um cavalo de xadrez, viajamos com o autor por continentes e épocas, damos por nós diante de aves extintas da Nova Zelândia, da mitologia de pedras perfeitamente banais, de sonhos de pessoas chamadas Chang e, sim, de rãs noivas de meninas. Histórias verídicas, por mais fabulosas que pareçam.

 A segunda secção reúne textos sobre uma vasta gama de temas — alguns dos quais publicados na New York Review of Books e na London Review of Books —, incluindo a sua célebre crítica ao livro de memórias de George W. Bush, Decision Points, e textos sobre Khubilai Khan, o I Ching, diferentes versões do Buda, a Indofilia Americana («Um fio, ainda que irregular, une o pseudo‑hinduísmo e Malcolm X»), Herbert Read e Charles Reznikoff.

Ler os textos de Weinberger é uma meditação, diferente de qualquer outra, sobre a maravilha do mundo.

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Eliot Weinberger (n. 1949) nasceu em Nova Iorque, onde ainda vive. Tradutor e editor, é conhecido sobretudo pela sua obra ensaística, dificilmente classificável, e muito alimentada pela História, e as histórias, das culturas asiática e hispano-americana. Tradutor da poesia de Bei Dao e editor da antologia de poesia chinesa clássica da New Directions, conta entre as suas traduções de poesia a obra de Octavio Paz e, na não-ficção, de Jorge Luis Borges. Os seus ensaios, traduzidos para cerca de trinta línguas, são presença assídua no New York Review of Books e no London Review of Books.

Em Portugal, encontra-se publicado Uma Coisa Elementar (Bazarov, 2020), primeira parte de um ensaio em série de que este Os Espíritos das Aves constitui a sequência.

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Tradução de Nuno Quintas. Revisão de Sara Veiga. Capa de Nuno Moreira. Paginação de Ágata Ventura. Impresso na Print Group, na Polónia.