Memórias da Plantação, de Grada Kilomba
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Tradução do inglês de Nuno Quintas. Revisão de João Berhan. Edição da Orfeu Negro.
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«É interessante, mas não é científico; é interessante, mas é subjectivo; é interessante, mas é pessoal, emocional e parcial: “Você interpreta de mais”, disse‑me certa vez uma colega. “Deve julgar‑se a rainha da interpretação.” Comentários como estes revelam o controlo interminável da voz do sujeito negro e a vontade de governar e comandar a maneira como abordamos e interpretamos a realidade. Com estas observações, o sujeito branco assegura o seu sentido de poder e autoridade sobre um grupo que rotula de “menos sabedor”.»