Diante do Tempo (Orfeu Negro, 2017)

Diante do Tempo — História da Arte e do Anacronismo das Imagens, de Georges Didi-Huberman

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Revisão de Nuno Quintas. Tradução do francês de Luís Lima. Edição da Orfeu Negro.

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«Tomemos, justamente, como ponto de partida aquilo que, para o historiador, parece constituir a evidência das evidências: a recusa do anacronismo. É a regra de ouro: sobretudo não “projectar”, como se diz, as nossas próprias realidades — os nossos conceitos, os nossos gostos, os nossos valores — nas realidades do passado, objectos da nossa pesquisa histórica. Não é evidente que a “chave” para compreender um objecto do passado se encontra no próprio passado e, mais ainda, no mesmo passado que o passado do objecto?»