Arte em Fluxo, de Boris Groys
::
Tradução de Pedro Elói Duarte. Revisão de Guilherme Pires. Edição da Orfeu Negro.
::
Arte em Fluxo reflecte sobre o lugar da arte no fluxo do tempo, problematizando o papel do museu, do arquivo e da Internet. Até à modernidade, ultrapassada a crença nas ideias eternas e no espírito divino, resistir à corrente do tempo era a promessa secular da arte. Hoje, a sua materialidade contingente rende-se aos metadados, e a reprodução técnica de objectos sem aura dá lugar à produção digital da aura sem objecto. Boris Groys serve-se de inesperadas inversões do olhar para nos propor novas possibilidades interpretativas, ampliando o próprio âmbito da arte e da filosofia. Uma cativante reunião de ensaios, que põe em diálogo vanguardas e contemporaneidade, arte e activismo, por um dos teóricos mais originais da actualidade.